Fil G. Kamporta/Fil Barros/Filipe Barros

Por GN em

Fil G Kamporta. Fonte: Facebook

Filipe Gomes Barros

Fogo, 1964

Cantor, compositor

Fil G. Kamporta é o terceiro nome deste cantor e compositor que apareceu  em disco como Filipe Barros, em 1998, com o CD Tudo ta Muda, gravado na Holanda com os TXT (Danilo Tavares, baixo; Djuca Teixeira, teclados) apostando no funaná e no kolazouk.

Participante nas edições dos anos 1990 do concurso Todo o Mundo Canta, Filipe Barros foi o vencedor da fase regional de Santiago em 1992 e vice-campeão nacional em 1996, quando o concurso já tinha mudado de nome para Cabo Verde Canta. Foi aí que o produtor Zé Orlando o descobriu e propôs-lhe gravar e editar o seu primeiro álbum.  

O videoclipe de Tchuba, um dos temas do disco, esteve no top da televisão cabo-verdiana – e continuou, anos a fio, a ser apresentado, a cobrir lacunas da programação. Foi também bastante divulgado pela RTP África. Para além de temas próprios, Filipe Barros gravou neste disco composições de Orlando Pantera e Jorge Humberto.

Em 1999, Fillipe Barros emigrou para os Estados Unidos, onde reside desde então em Pawtucket, Rhode Island, e trabalha como motorista de longo curso. A música foi sempre um hobby. Ainda assim, foi lançando vários álbuns ao longo dos anos. Ainda como Filipe Barros, saiu em 2001 o seu segundo álbum, Juventude. A partir do terceiro, passa a apresentar-se como Fil Barros e ao  longo da década de 2000 saem três discos: Sangue Vulcon, Kamporta, e Tchupa Cimbrom. Nessa época, elegeu o zouk como principal aposta do seu repertório: “A minha decisão é zoucalizar (sic) algumas músicas e ganhar mais com isso”, declarou na época ao jornal Horizonte (14.09.2006), estratégia que deve ter resultado, pois a notícia era sobre um disco de prata que o seu disco Kamporta ganhara.

A palavra “kamporta” passa a fazer parte do seu nome, quando, em 2019, sai o CD Voz di Oru. A partir daí é como Fil G. Kamporta que se identifica, apresentando as suas composiçoes unicamente nas plataformas digitais.  

O seu repertório ao longo da sua carreira tem sido eclético, com espaço para morna, funaná, koladera, zouk, talaia baxu semba, soukouss e outros, incluindo uma incursão pela área latina, num disco em que canta em espanhol, em 2012, mas que teve reduzida distribuição.

Em 2022 Fil G. Kamporta enfrentou problemas com a justiça cabo-verdiana e viu-se envolvido em polémica na sequência da exposição pública pela internet da sua namorada adolescente.

Discografia

  • Tudo ta muda, Zé Orlando/Sons d’África, Amadora, 1998 (como Filipe Barros).
  • Juventude, edição de autor, Pawtucket, 2001 (como Filipe Barros). 
  • Sangue vulcon, FBI Productions, Pawtucket, 2003 (como Fil Barros).
  • Kamporta, FBI Productions, Pawtucket, 2005 (como Fil Barros). 
  • Tchupa cimbrom, FBI Productions, Pawtucket, 2010 (como Fil Barros). 
  • Latino, (?), 2012 (como Fil Barros).
  • Voz di Oru, CD, FBI Productions, Pawtucket, 2019 (como Fil G Kamporta).
  • Tudo nha Riqueza, single digital, Kamporta Entertainement, 2021(como Fil G Kamporta).
  • Minis de 2000, single digital, Kamporta Entertainement, 2022 (como Fil G Kamporta).
  • Trufudja, single digital, Kamporta Entertainement, 2022 (como Fil G Kamporta).

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